domingo, 30 de outubro de 2011

Universidades do Sistema ACAFE, públicas, mas por que pagas?

Não se pode falar de uma política emancipatória para educação superior em Santa Catarina sem falar do Sistema ACAFE. Criado em 1974, - em plena ditadura militar – as universidades e faculdades integrantes do sistema abrigam atualmente 140 mil alunos, mais de 70% do total de matriculados no estado.

Esses estudantes estão divididos em 14 instituições de ensino, espalhados por 80 cidades catarinenses. É, sem sombra de dúvidas, o maior formador de pedagogos, administradores, advogados, contabilistas, jornalistas, publicitários e professores de todas as áreas de conhecimento. 

A variedade de cursos e a capilaridade do sistema ACAFE no interior não são comparáveis com nenhum dos sistemas públicos, nem federal, nem estadual, nem municipais. Por isso, debater o seu papel na política de ensino superior em SC é fundamental.


Esse Frankenstein jurídico de “público com personalidade jurídica de direito privado” só favorece a corrupção e má qualidade de ensino. Pois, na hora de pegar dinheiro do governo, a ACAFE diz que é pública. Na hora de prestar contas dos seus gastos, afirma que é privada.

As 14 instituições do Sistema ACAFE estão obrigadas, por lei, a prestar contas junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e realizar eleição direta para cargos dirigentes, como reitores e chefes do departamento. Essas determinações, em vários casos, não são plenamente cumpridas e, em alguns casos, totalmente desrespeitadas.

Apesar de a lei dizer o contrário, o TCE, através de uma normativa, isentou as entidades cujo orçamento tenha menos de 50% de seus recursos provenientes do Estado da fiscalização da prestação de contas.

Para se ter uma ideia do que estamos falando, a Univali,  uma das maiores universidades do Sistema ACAFE, tem orçamento quase oito vezes maior do que a prefeitura de Itajaí, sem necessidade de prestar contas. Essa aberração jurídica, somada a falta de democracia na escolha dos dirigentes da universidade, são os piores exemplos do autoritarismo e desrespeito à lei, e do grande espaço para a corrupção dentro das universidades “comunitárias”.

A arrecadação do Sistema ACAFE ultrapassa os R$ 200 milhões anuais, com mensalidades do sistema variam de R$ 400 até R$ 3.800. Apesar de gerir grandes quantias, universidades como a Univali declararam em 2008 um rombo de R$ 25 milhoões em suas contas. Na ocasião, mais de 1.000 trabalhadores foram para a rua.


Veja abaixo o vídeo de uma audiência pública, onde o Desembargador Lédio Rosa, fala da questão jurídica dessas universidades, de como surgiram, e como funcionam:




Federalização da Univille em debate nesta segunda-feira

A possibilidade de federalização da Univille estará em debate nesta segunda-feira, dia 31 de outubro, às 19 horas, no auditório da reitoria. Promovida pelo DCE da instituição, o debate visa mobilizar alunos e sociedade para o movimento de federalização da Univille. 

Compareça!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Saúde e educação pedem SOCORRO: Ajude a salvar o HF e as Escolas Públicas


VENHA CONOSCO FAZER UM CONTRAPONTO:

O governo Raimundo Colombo – seguindo Luiz Henrique e Pavan - quer passar os hospitais públicos catarinenses para as Organizações Sociais (OS). Isso significa que o governo pega o dinheiro dos impostos que você paga e entrega para uma empresa da área da saúde lucrar. Na prática só vai ter atendimento de saúde quem tiver muito dinheiro para pagar. Organização Social só é boa para as empresas que recebem o repasse do governo. A tática do governo é sempre a mesma: inventa uma reforma como desculpa; gasta milhões (nosso dinheiro) e depois dá de bandeja para uma empresa lucrar.

Esse desrespeito também acontece com as escolas públicas. São inúmeras as escolas estaduais fechadas e outras estão em frangalhos. Perguntamos a esse governo: Se é para o Estado economizar por que não acaba com o excesso de mordomias da classe política? Por que deixa na miséria a Saúde, Educação e a Segurança?

Lembre-se: a reforma da Assembleia; as aposentadorias ilegais; os supersalários; os incentivos fiscais a grandes grupos econômicos; privatização do patrimônio público; são pagos com o dinheiro dos nossos impostos.

Ato em defesa do Hospital Florianópolis e da Educação
NÃO DEIXE PRIVATIZAR O HF: VOCÊ OU ALGUÉM
QUE VOCÊ GOSTA MUITO PODE MORRER POR
CAUSA DISSO!
 
Quando: Dia 15 de outubro, às 9h
Onde: Concentração em frente à Praça Nossa Senhora de Fátima,
Estreito
 
° em defesa da saúde pública e gratuita para todos!;
° pela reabertura imediata do Hospital Florianópolis
100% público e gratuito!;
° contra as Organizações Sociais!;
° pela aprovação imediata da EC 29 para mais verbas
para a saúde!;
° pelos 10% do PIB para a educação!;
° contra a privatização dos Hospitais Universitários!;
° contra a privatização dos correios!
 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Estudantes da UNISUL na luta pela transparência financeira e democracia interna


A reitoria da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) anunciou na última reunião com o Diretório Central dos Estudantes (DCE) do campus Grande Florianópolis, o possível aumento de até 13% nas mensalidades. O DCE convocou 6 Assembléias Gerais dos Estudantes para discutir o aumento abusivo imposto pela reitoria, que será aprovado em duas semanas, sem tempo de discussão, e sem a devida comprovação real da necessidade de aumento, sendo que este será aprovado em um conselho universitário de 121 pessoas, onde os estudantes tem 8 votos.

A UNISUL faz parte do Sistema ACAFE, e é uma universidade PÚBLICA com personalidade jurídica de direito privado, ou seja, podem cobrar mensalidade, mas todo dinheiro arrecadado pela universidade deve ser reinvestido nela própria, não podendo gerar lucro. Mas a pergunta que fica é: Como poderemos saber que estes recursos, que 90% são provenientes das mensalidades dos alunos, estão sendo realmente aplicados na própria universidade? Que crise é esta que as universidades do sistema ACAFE alegam estar? Onde está o dinheiro dos estudantes?

Com isso, os estudantes exigem que as UNIVERSIDADES do sistema ACAFE prestem contas ao Tribunal de Contas do Estado e que elas sejam fiscalizadas. Pois nenhum aumento de mensalidade é justificável até que se haja prestação de contas, e a comprovação real da necessidade de aumento.

As manifestações contra o aumento da mensalidade e pela transparência financeira da UNISUL já começaram. Alguns atos já foram realizados pelos estudantes dentro da universidade, após as Assembléias, e um grande ATO que teve a presença de mais de 100 estudantes da universidade, foi realizado no centro de Florianópolis, dia 22 de setembro, onde manifestaram seu repúdio ao aumento até a frente do Ministério Público e denunciaram as ilegalidades realizadas pela Universidade. Os representantes do DCE conversaram com o promotor e fizeram formalmente a denúncia pela abertura de contas da universidade.

Ao som das palavras de ordem o movimento segue:

“Eu pago, mas NÃO devia, educação não é MERCADORIA”

“NÃO vou pagar, o AUMENTO! “

“Estudante na rua, REITOR a culpa é sua”



segunda-feira, 19 de setembro de 2011

DIGA NÃO A PRIVATIZAÇÃO DA CASAN


Depois de golpear os trabalhadores em educação, agora o Governador  RAIMUNDO COLOMBO remeteu à Assembléia Legislativa,Projeto de Lei – PL 0236.8/2011 e Projeto de Emenda à Constituição Estadual – PEC 007.5/2011, que podem viabilizar a privatização da Casan e da Celesc.

Com a PEC 007.5/2011, o Governo pretende retirar da Constituição Estadual o poder do Legislativo e da população de decidir sobre eventuais mudanças nos Estatutos e no controle acionário da Casan e da Celesc. Além da venda de boa parte das ações da Casan, COLOMBO está propondo efetuar um acordo de Acionistas que, na prática, significa repassar o controle da empresa para iniciativa privada, que visa somente o lucro. Isso nos parece muito estranho.Vendem as ações a preço de banana e depois quem lucra é a empresa privada que comprou.

Para barrar mais essa tentativa de golpe contra o patrimônio dos catarinenses, conclamamos a população à mobilização, participando das lutas em defesa da Casan e da celesc públicas. Defendemos serviços públicos de qualidade, com gestão democrática onde toda a população tenha acesso. A CASAN e a CELESC são dos catarinenses e somente a população deve decidir sobre seus rumos.

Amanhã de manhã as comissões compostas por deputados vão se reunir para dar seu parecer. Se aprovados serão votados a tarde. Como a maioria dos deputados está do lado do Governador, a CASAN e a CELESC serão privatizadas.

VENHA DIZER NÃO A PRIVATIZAÇÃO DA CASAN E DA CELESC!

Local: ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

HORÁRIO: A PARTIR DAS 8h30min

Vamos juntos marcar um CONTRAPONTO a esta lógica de funcionamento!

domingo, 11 de setembro de 2011

O 11 de setembro que a mídia se cala

11 de setembro de 1973, data do golpe contra o governo democrático e revolucionário do socialista Salvador Allende, no Chile. E não por acaso a mídia conservadora brasileira faz silêncio sobre ele. Porque, se não foi cúmplice direta, deu toda cobertura e apoio ao que se registrava como "fim da ameaça bolchevique previsível com o governo de Allende", saudando a nova ordem do pinochetista, e ocultando a participação até da embaixada brasileira na empreitada que deixou rastro indelével de torturas e assassinatos.

Último discurso de Salvador Allende. Allende PRESENTE!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Ocupação da reitoria da UFSC VITORIOSA!

Na última quinta-feira estudantes da UFSC decidiram em Assembleia Geral ocupar a reitoria por considerar insuficientes as medidas tomada pela reitoria desde o início do semestre, desde quando houve vários atos e uma semana de vigília. Após o reitor ter garantido o não corte de vagas no curso de economia e ter se posicionado pela abertura de diálogo por parte do governo federal em relação às reivindicações dos servidores técnico-administrativos, propôs na Assembleia aumentar o valor da Bolsa Permanência para R$ 420,00 reais (que não cobria o reajuste da inflação do período), no entanto, com o corte de 150 novas bolsas.

Após um dia de ocupação o movimento cresceu e os estudantes chamaram o reitor para uma mesa de negociação, demonstrando disposição ao diálogo. Nesse momento, a administração central se mostrou irredutível, fechando qualquer canal de negociação, dizendo que não negociaria com os estudantes até que desocupássemos a reitoria. Debatemos nossas propostas logo após a primeira reunião de negociação e determinamos que não sairíamos da reitoria sem tentar novamente uma abertura de diálogo e uma futura conquista. No terceiro dia de ocupação buscamos novamente o diálogo com o reitor e a segunda reunião mostrou que nossas expectativas com a futura negociação estavam corretas, pois o reitor ao fim da reunião ventilou uma proposta. Manteria o aumento da Bolsa Permanência de R$ 420 sem o corte das 150 novas bolsas. Compreendemos que era ainda muito insuficiente, além de não haver nenhuma garantia formal assinada pelo reitor.

Discutimos mais uma vez na ocupação e decidimos resistir, chamando mais uma reunião de negociação no quarto dia de ocupação. Como antes, as reuniões da ocupação só cresciam, contando em vários momentos com mais de uma centena de estudantes. A reivindicação do aumento estava pautada na inflação de 2008 a 2011 segundo dados do IBGE, valor calculado em R$ 441,04, o mínimo sem o qual não desocuparíamos a reitoria. Além disso, reivindicamos a criação de uma comissão paritária e permanente que discutiria o reajuste anual da bolsa permanência, uma audiência pública que avaliaria as propostas da referida comissão, a manutenção das 150 novas bolsas cortadas, garantia de todas as conquistas do movimento (manutenção do posicionamento contra o corte de vagas, calendário da conclusão das obras e o reconhecimento das reivindicações dos servidores e pela abertura de diálogo por parte do governo), além da garantia de não criminalização dos estudantes e/ou suas entidades que participaram da ocupação. Esta terceira reunião foi, na verdade, a única que realmente garantiu a negociação por parte da reitoria. Saímos dela com todas reivindicações assinadas, com exceção do aumento para R$ 441,04.

Após avaliarmos a proposta por escrito do reitor, a assembleia da ocupação decidiu fazer mais uma contra-proposta, demonstrando real abertura ao diálogo por parte do movimento. Nossa proposta era que o reajuste de 2012 da Bolsa Permanência partisse do mínimo de R$ 441,04. Fizemos a última conversa de negociação com o reitor por telefone e saímos vitoriosos!

Nossas vitórias:

1)      Reajuste imediato da Bolsa Permanência para R$ 420,00;
2)      Manutenção do edital que lança 150 novas Bolsas Permanência;
3)      Criação de uma Comissão Paritária Permanente para o reajuste anual da bolsa, com o mínimo de 5% (R$ 441) para início de 2012;
4)      Audiência Pública sobre os trabalhos da comissão;
5)      Garantia das conquistas do movimento estudantil acordadas previamente à ocupação da reitoria (posicionamento contra o corte de vagas, calendário de conclusão das obras);
6)      Reconhecimento das reivindicações dos servidores técnico-administrativos e pela abertura de negociação pelo governo federal;
7)      Não criminalização dos estudantes e/ou das entidades estudantis que realizaram a ocupação.

Esta luta é um exemplo e demonstra a força do movimento estudantil organizado. A ocupação é um instrumento de luta legítimo e muitas vezes necessário. A decisão que os estudantes tomaram em assembléia resultou em avanço nas conquistas e no fortalecimento do movimento estudantil.

Chamamos todos estudantes a seguir na luta, pois unidos teremos ainda mais vitórias.

sábado, 27 de agosto de 2011

Ocupação da REITORIA da UFSC


Assembleia Geral dos Estudantes da UFSC decidi ocupar a reitoria até o reajuste da bolsa permanência. O CONTRAPONTO está presente nesta luta!




quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Passeata pela federalização da Furb reúne 7 mil pessoas em Blumenau


A cidade de Blumenau vivenciou mais um protesto, na noite deste dia 24, pela federalização da Universidade Regional de Blumenau (Furb). Segundo a assessoria do Serviço Autônomo Municipal de Trânsito e Transportes de Blumenau (Seterb), aproximadamente 7 mil pessoas participaram da passeata.

No último dia 17 de agosto, o ministro da Educação Fernando Haddad descartou a possibilidade de federalização de universidades já existentes, como era a expectativa dos estudantes da Furb.A intenção do governo federal é criar uma nova universidade em Blumenau, ao invés de utilizar a estrutura já existente da Furb.

A Furb é uma instituição de ensino ligada ao município de Blumenau, pertencente ao sistema Acafe. A passeata teve início na Furb e terminou no centro da cidade, nas escadarias da torre da catedral de Blumenau.

Tanto a reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) como o sindicato dos professores da Furb estão apoiando a medida de federalização.

Caso concretizada, essa será uma das maiores vitórias do movimento estudantil de Santa Catarina. A luta pela federalização da Furb deve se estender a todas as universidades ditas "comunitárias" do Estado, como a Univille, para garantir o real acesso dos estudantes ao ensino superior.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Ato Mundial PARE BELO MONTE em Florianópolis


No dia 20 de agosto de 2011, realizamos em Florianópolis um ATO contra a construção do complexo hidrelétrico de Belo Monte, um ato MUNDIAL convocado de forma descentraliza e por movimentos autônomos. Nós estivemos lá marcando um CONTRAPONTO a esta USINA de MORTE e DESTRUIÇÃO, dizendo SIM para a VIDA e NÃO para Belo Monstro.






segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Ato Mundial Pare Belo Monte: Pela vida das Florestas




No próximo sábado, dia 20/08, o Brasil e o Mundo vão às ruas protestar contra a destruição da Amazônia, em um ato mundial dizendo PARE BELO MONTE. E como a capital de Santa Catarina não poderia ficar de fora, convidamos a todos para participar do ATO PARE BELO MONTE: PELA VIDA DAS FLORESTAS, dia 20 de agosto, em Florianópolis, e que terá como pauta também as reformas do código florestal.
Todos os detalhes do ato serão deliberados a partir da 1ª reunião para construção do ATO, que acontecerá dia 17 de agosto, quarta-feira, às 14 horas no CFH da UFSC.
O CONTRAPONTO convida a todos para se juntarem a esta luta, que é pela vida das florestas e do rio xingu!



#PAREBELOMONTE



quarta-feira, 29 de junho de 2011

Nota de apoio à chapa Da luta não me retiro



O Coletivo Nacional de Movimento Estudantil CONTRAPONTO apoia e colabora com a campanha da chapa 2 Da Luta Não Me Retiro, nas eleições para o Centro Acadêmico de História da UFSC.

Por defendermos um Movimento Estudantil autônomo, democrático e combativo, e conhecermos o trabalho de base realizado por este grupo, prestamos aqui nosso apoio.

Até porque sabemos que o movimento estudantil não pode isoladamente levantar a bandeira “História pela História”, pois todas as questões imediatas estruturais ou acadêmicas estão relacionadas com pautas gerais da universidade. E desse modo reconhecemos o caráter combativo e democrático da CHAPA 2, criada abertamente em convenções, e que da LUTA NÃO SE RETIRA, pois já demonstra isso na prática.

A eleição para o CA de História será realizado aos dias 31 de junho e 1 de julho e convidamos a todos os acadêmicos de história compor essa luta!

Acesse e conheça mais a chapa: http://www.dalutanaomeretirohst.wordpress.com/

Por ME autônomo, democrático e de LUTA!

CONTRAPONTO

sábado, 18 de junho de 2011

Nota do Contraponto sobre o 35º Congresso da União Catarinense dos Estudantes

O Campo Contraponto se fez presente ao 35º Congresso da União Catarinense dos Estudantes (UCE), realizado aos dias 11 e 12 de junho, em Jaraguá do Sul.

A UCE historicamente é uma entidade protagonista de muitas lutas pelo estado Catarinense, como a famosa manifestação contra a ditadura, conhecida como “Novembrada”, e importantes conquistas nos anos 80, como o congelamento e rebaixamento das mensalidades em universidades pagas. Contudo, há tempos que esta entidade não se volta à luta, estando cada vez mais distante das universidades e dos estudantes.

Por lutarmos por um Movimento Estudantil autônomo, democrático e de luta, estivemos lá, fazendo um contraponto a esta atual lógica de funcionamento. Intervindo nos debates e pautando as lutas do povo catarinense.

O congresso da UCE foi marcado pela falta de organização estrutural e programática, tendo muitas mesas compostas em última hora, debates cortados e importantes pautas como o Sistema ACAFE não inclusos.

E irresignados com isso, ficamos juntos aos estudantes desde o primeiro dia, solicitando a inclusão deste debate essencial ao ME Catarinense, que é o Sistema ACAFE. Mesmo com boicote realizado pela organização do Congresso, os estudantes, encabeçados pelo DCE da UNISUL/Grande Florianópolis, construíram, mesmo sem a necessária estrutura, a maior mesa de debates de todo o Congresso.

O Diretor de Movimentos Sociais da UNE pelo Contraponto – Oposição – Vitor Lucena, esteve presente durante todo o congresso, compondo mesas importantes como a do PNE e Movimento Estudantil, e intervindo em diversos debates, contribuindo substancialmente a qualidade destes.

O Contraponto junto a algumas forças políticas e independentes, unificou sua luta durante todo o congresso, compondo ao final a chapa “UCE É PRA LUTAR”, que fez de maneira crítica seu desfecho no congresso, expondo com clareza que UCE tem de lutar por um Ensino Público, gratuito, laico e de qualidade. E não concordando com as formas, as fraudes, os esvaziamentos substanciais dos debates, retiraram a chapa como forma de protesto e repúdio. Se colocando como OPOSIÇÃO, e marcando que no próximo congresso estaremos disputando a entidade.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Chapa DCE é pra Lutar vence eleições para o DCE da Univille

Hoje por volta das 2h da manhã foi declarada vencedora do processo eleitoral para a nova Direção do DCE da Univille, a chapa DCE é pra Lutar. Mais do que uma vitória eleitoral é a afirmação dos estudantes da Univille de que chegou a hora de mudar e ter um DCE de luta.

Assim como em nossa campanha, não podemos nos ater ao caráter informativo deste texto. Queremos desde já iniciar o diálogo com todos os CAs organizados e com todos os acadêmicos da Univille para que juntos possamos tirar as propostas do papel e as colocarmos em prática.

Ao contrário do que todos esperavam, esta eleição teve uma forte participação dos estudantes de nossa universidade, fruto da discussão que foi levada a muitas salas de aulas do campus, talvez como nunca houvera ocorrido. Essa é nossa maior vitória.

Convidamos todos aqueles que acreditam que o DCE é um instrumento de luta dos estudantes, para construirmos juntos uma gestão participativa.

Agradecemos a todos os 536 votos que nos legitimaram como Direção do DCE, mas nós queremos ir além disso, precisamos de todos os estudantes para construir uma entidade de luta de fato.
Venha e participe você também desta luta. O DCE é pra lutar!

Justiça suspende eleição do DCE da FURB

BLUMENAU - Uma medida cautelar expedida pela Justiça suspendeu ontem a eleição do Diretório Central de Estudantes (DCE) da Furb. O pleito estava marcado para amanhã. A decisão atende ao pedido de estudantes que apoiam o Manifesto Consciência Estudantil (MCE) e alegam que há irregularidades no processo eleitoral.

Há duas chapas concorrendo: a Chapa 2 – Autonomia Acadêmica e Chapa 3 – Estação Universitária. A comissão eleitoral vai recorrer.

Os apoiadores do MCE apontam itens do estatuto de 1976, registrado em cartório, que não estariam sendo cumpridos pela comissão eleitoral. Um deles questiona a validade do estatuto de 2001 usado pelo DCE que “não contém os pré-requisitos necessários de validade, sendo vigente o estatuto de 1976”. No documento de 1976 está prevista a criação de um Conselho Deliberativo, formado por presidentes dos Centros Acadêmicos, que decidiriam sobre as regras do processo. O MCE afirma que este grupo não atuou na elaboração das normas para a eleição e que este papel estaria sendo cumprido por “pessoas não autorizadas”.

O estatuto diz ainda, conforme o manifesto, que o pleito deveria ocorrer em outubro. O grupo também contesta o fato de a votação ocorrer no final do semestre, quando muitos alunos não têm mais aula. Outro ponto discutido é que o prazo da campanha teria sido muito curto, prejudicando o debate.

De acordo com Eduardo Ramos, do Centro Acadêmico de Direito e apoiador do MCE, além da anulação, os estudantes pedem que a eleição ocorra no período previsto e propõem a reforma do estatuto no sentido de democratizá-lo.

O ex-presidente do DCE e membro da comissão eleitoral, Jeferson Schwerz, diz que entrará hoje com recurso para suspender a medida. Schwerz informa que as campanhas continuam e acredita que a eleição deve ocorrer. Segundo ele, o estatuto de 2001 tem firma registrada em cartório e é usado em outras ações do diretório. Ele afirma que o estatuto foi reformulado, mas quando a atual chapa assumiu não foram repassados os documentos que comprovam o histórico da aprovação.

Jornal de Santa Catarina

Contraponto/SC rumo ao 52°CONUNE

O Campo Contraponto em Santa Catarina enviará representantes para o 52°Congresso Nacional da UNE (CONUNE). Vamos defender nossas ideias e engrossar as fileiras da oposição à direção majoritária da entidade, que nada mais faz do que blindar o governo. 

De 13 a 17 de julho, em Goiânia, é Contraponto no 52° CONUNE. 

Chapa Viramundo vence eleições para o DCE da Unisul Grande Florianópolis

A Chapa Viramundo venceu as eleições para o DCE da Unisul Grande Florianópolis. A apuração dos votos terminou perto das 6 horas da manhã, com os seguintes resultados. 

CHAPA VIRAMUNDO: 873

CHAPA AUTENTICA: 655

Parabéns a todos os estudantes da UNISUL!


quinta-feira, 16 de junho de 2011

Manifesto do Contraponto ao 35° Congresso da UCE

Federalização das universidades do sistema Acafe, combate aos preconceitos, inserção nos movimentos sociais  e democratização das comunicações. Estes são os principais temas abordados no Manifesto do Campo Contraponto  ao  35° Congresso da União Catarinense dos Estudantes. O congresso já passou, mas as ideias para fortalecer um movimento estudantil democrático e de luta permanecem.


Se você se interessa pelas nossas ideias, entre em contato pelo sc.contraponto@gmail.com. Vamos juntos construir um Movimento Estudantil Democrático e de Luta.