quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Estudantes da UNISUL na luta pela transparência financeira e democracia interna


A reitoria da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) anunciou na última reunião com o Diretório Central dos Estudantes (DCE) do campus Grande Florianópolis, o possível aumento de até 13% nas mensalidades. O DCE convocou 6 Assembléias Gerais dos Estudantes para discutir o aumento abusivo imposto pela reitoria, que será aprovado em duas semanas, sem tempo de discussão, e sem a devida comprovação real da necessidade de aumento, sendo que este será aprovado em um conselho universitário de 121 pessoas, onde os estudantes tem 8 votos.

A UNISUL faz parte do Sistema ACAFE, e é uma universidade PÚBLICA com personalidade jurídica de direito privado, ou seja, podem cobrar mensalidade, mas todo dinheiro arrecadado pela universidade deve ser reinvestido nela própria, não podendo gerar lucro. Mas a pergunta que fica é: Como poderemos saber que estes recursos, que 90% são provenientes das mensalidades dos alunos, estão sendo realmente aplicados na própria universidade? Que crise é esta que as universidades do sistema ACAFE alegam estar? Onde está o dinheiro dos estudantes?

Com isso, os estudantes exigem que as UNIVERSIDADES do sistema ACAFE prestem contas ao Tribunal de Contas do Estado e que elas sejam fiscalizadas. Pois nenhum aumento de mensalidade é justificável até que se haja prestação de contas, e a comprovação real da necessidade de aumento.

As manifestações contra o aumento da mensalidade e pela transparência financeira da UNISUL já começaram. Alguns atos já foram realizados pelos estudantes dentro da universidade, após as Assembléias, e um grande ATO que teve a presença de mais de 100 estudantes da universidade, foi realizado no centro de Florianópolis, dia 22 de setembro, onde manifestaram seu repúdio ao aumento até a frente do Ministério Público e denunciaram as ilegalidades realizadas pela Universidade. Os representantes do DCE conversaram com o promotor e fizeram formalmente a denúncia pela abertura de contas da universidade.

Ao som das palavras de ordem o movimento segue:

“Eu pago, mas NÃO devia, educação não é MERCADORIA”

“NÃO vou pagar, o AUMENTO! “

“Estudante na rua, REITOR a culpa é sua”



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